Cap. 141
O prefeito dá uma curta risada relembrando o que aconteceu.
McQueen: — A cidade toda estava apreensiva imaginando o que poderia estar acontecendo na capela com aquelas três figuras reunidas. — Não vinha som algum. Nem um grito, gemido ou tiro.
— Você já foi à igreja, senhor Augustus?
— Estive lá quando cheguei aqui, mas passei a maior parte do tempo desacordado ou amarrado. – responde Augustus.
McQueen continua: — Caso passe por lá, repare que há uma janela lateral que não fecha direito. A causa disso é que Westwood passou por ela, caindo do lado de fora.
— As pessoas ainda digeriam o padre caído e surge o xerife, saindo apressado da igreja. Wayne parecia querer sumir dali, mas foi emparedado pelos olhares de todos em sua direção.
— Eram muitas perguntas ao mesmo tempo. O xerife tentava se desviar, mas seria mais fácil evitar um enxame de vespas.
— O padre já havia se levantado e parou ao lado do xerife que, rapidamente, transferiu a principal pergunta: “Ela fica?”
— Nem mesmo o próprio Robert Edward Lee, assinando a rendição para Ulysses Grant, deve ter ficado com uma expressão de contrariedade igual à de Westwood quando respondeu, em meio a uma profunda expiração: “Façam o que quiserem.”
— O padre entrou, Lucretia saiu, olhou para Wayne e conferiu: ”Eu fico, certo?”
— O xerife enterrou a cabeça em seu chapéu e repetiu o padre: “Faça o que quiser.”
— Lucretia agradeceu e partiu, avisando que voltaria na semana seguinte para iniciar as obras de seu empreendimento.
— O povo em frente à igreja começou um rebuliço, com várias suposições sobre que tipo de negócio aquela pessoa... tão diferente traria para a cidade.
— Foi a esposa do Ramirez, Isabel Maria, quem tomou a frente do grupo dos mais indignados.
— “O senhor é o prefeito, vai deixar aquela coisa vir para cá?”, falou a mulher, furiosa.
— Respondi que, se o xerife e o próprio padre não vim problema, por que eu haveria de me opor?
— Ainda mais furiosa, ela rompeu igreja adentro e foi tirar satisfações com o padre.